sábado, 26 de março de 2011

JOGO KALAH.

No encontro do dia 24/03 fomos desafiados a estudar as regras do Jogo Kalah e confeccionar um tabuleiro para demonstrá-lo.

O jogo é muito interessante, meu filho ao ver o tabuleiro pronto pediu para que ensinasse ele jogar, ficamos horas jogando. O mais legal é que ele aprendeu rapidinho, e acho que meus alunos também gostarão dessa novidade.


( Este é o tabuleiro que confeccionei com material reciclado: o tabuleiro foi feito com caixa de papelão e e.v.a, as casas e os kalahs foram feitos com potinho de sorvete, troquei as sementes por tampinhas de garrafa encapadas. No jogo não dizia como poderia ser decidido quem iniciava o jogo, então fiz um dado com papelão decorado com e.v.a para decidir quem começa.)


História do jogo:

Este jogo faz parte de uma família de cerca de 200 jogos denominados Mancala que, na variedade, ficou conhecida como o "jogo nacional da África". A palavra Mancala origina-se do árabe Naqaala que significa mover. Sua origem mais provável é o Egito. Acredita-se que os Mancalas teriam sido trazidos para as Américas pelos escravos africanos, o que seria mais uma contribuição cultural dos negros ao novo continente. Os tabuleiros podem ser feitos de diferentes materiais, depende da criatividade de cada um.

Objetivo do jogo:


Para ganhar, o jogador tem como objetivo arrecadar o maior número de sementes ao final da partida em seu Kalah. Caso os dois kalahs tiverem, ao final da partida, o mesmo número de sementes, um empate deverá ser declarado.

As regras do jogo:

1 - Para iniciar o jogo, distribui-se 3 sementes em cada espaço, com exceção dos centrais que deverão conter 4 sementes. Os kalahs, situados nas laterais, devem ficar vazios.

2 - Os jogadores fazem suas jogadas alternadamente, procurando sempre acumular sementes em seu kalah.

3 - Cada jogador, na sua vez, escolhe uma casa do seu lado do tabuleiro, pega todas as sementes dessa casa e as distribui uma a uma em cada casa localizada à sua direita, sem pular nenhuma casa e nem colocar mais de uma semente em cada casa.

4 - Cada vez que passar pelo seu Kalah, o jogador deve deixar uma semente, continuando a distribuição no lado do adversário e não colocando sementes no Kalah do outro jogador (pula este Kalah).

5 - O jogo termina se um dos jogadores, na sua vez, não tiver mais sementes para movimentar. Os jogadores comparam seus Kalahs para determinarem quem tem mais sementes sendo, consequentemente, o vencedor.


Quando as primeiras regras já assimiladas possibilitarem o desenvolvimento do jogo sem muitas dúvidas, deverá ser introduzida, uma de cada vez, duas novas regras que exigem antecipação e planejamento das jogadas. São elas:


6 - Sempre que a última semente colocada cair no Kalah do próprio jogador, este tem o direito a jogar novamente. Ou seja, deverá escolher uma nova casa, pegar as sementes nela existente e distribuí-las uma a uma nas casas seguintes. Essa regra pode se repetir várias vezes numa mesma jogada, basta que a última semente colocada caia no Kalah várias vezes seguidas.

7 - Se a última semente colocada pelo jogador cair numa casa vazia, do seu lado do tabuleiro, o jogador "captura" todas as sementes do adversário que estiverem na casa diretamente à frente desta e coloca-as no seu próprio Kalah. Neste caso o jogador não ganhará outra jogada.

5 comentários:

Anônimo disse...

De mais esse jogo!!!!!!!!!! vou levar para meus jovens estudantes.
Obrigada por dividir a idéia!

Anônimo disse...

Fiz essa atividade com meus alunos de 4º ano. Confeccionamos os tabuleiros com caixas de ovos e utilizamos feijões para os pontos. Foi ótimo. Eles adoraram.

Anônimo disse...

esse jogo minha familia hoje acabou de brincar e muito devertido um beijo para galera que entra neste email

Márcia Rocha disse...

Vim te conhecer e gostei muito de tudo o que vi.E tomei a liberdade de postar o Kalah em meu Blog (postagem programada para o dia 17/11/12) .
Espero por sua visita.
Beijos Márcia (Rio de janeiro - Brasil)

http://decolherpracolher.blogspot.com

Anônimo disse...

É MUITO DIFÍCIL ENCONTRAR JOGOS QUE REPRESENTEM A CULTURA AFRICANA E PRINCIPALMENTE ENCONTRAR PROFESSORES ENGAJADOS EM APLICÁ-LOS, MESMO COM A OBRIGATORIEDADE DA LEI. PARABÉN!